10 de jun. de 2012

Reacionários? Fundamentalistas? Fanáticos? Ignorantes? Evangélicos? Será mesmo?




Desconsiderem totalmente o "NÃO VOTE EM EVANGÉLICOS". Resolvi compartilhar essa imagem por extrema indignação. Ressalte-se que nada tenho contra nenhum desses segmentos em especial, nem seus componentes, porém, apenas, discordo frontalmente de alguns líderes, que muitas vezes criam "ONG's" patrocinadas pelo Estado Brasileiro como um todo para promover esse tipo de manifestação ridículo. Tenho certeza que boa parte dos gays, espíritas, intelectuais e afins são contra esse tipo de atitude. Abaixo segue uma reflexão minha.
Imagem postada originalmente na fan page https://www.facebook.com/trolldivino
Acesso em 10.06.2012. 
Reacionários? Fundamentalistas? Fanáticos? Ignorantes? Evangélicos? Será mesmo?

Como é que alguns grupos, chamados de "minorias sociais", podem promover uma campanha contra um determinado segmento religioso (que poderia ser qualquer um), sob nenhuma justificativa e em contrariedade ao que dispõe a Constituição Republicana do Brasil, no que se refere à liberdade religiosa, de consciência, de expressão, de voto? 

Como é que se exige respeito da comunidade evangélica quando menosprezam, inclusive intelectualmente, seus componentes, os nivelando por baixo, ridicularizando-os, tornando-os em meros marionetes, quando na verdade apenas defendem uma crença (fé) em um Deus que ciência nenhuma jamais poderá medir sua existência ou não, seu poder ou não, sua falibilidade ou não?

Já imaginaram se um evangélico fizesse um banner com os escritos: "NÃO VOTEM EM GAY!" (seríamos homossexuais e possíveis assassinos de gays, para eles); "NÃO VOTEM EM ATEUS!" (seríamos fanáticos religiosos transloucados); "NÃO VOTEM EM INTELECTUAIS" (seríamos ignorantes e "burros" ex officio); "NÃO VOTEM EM ESPÍRITAS!" (seríamos fundamentalistas arrogantes e donos da verdade absoluta).

AGORA ESSES GRUPOS PODEM DITAR EM QUEM DEVEMOS OU NÃO VOTAR E SER NORMAL, E SER UM MERO EXERCÍCIO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO?

ACORDA, BRASIL!
CUIDADO MESMO NA HORA DO VOTO. OBSERVEM BASTANTE QUEM, DE FATO, TRADUZ O QUE VOCÊ QUER NO PARLAMENTO OU EXECUTIVO. 
LIBERTEM-SE! 
Ass.: Júnior Nascimento, CRISTÃO, CRENTE, EVANGÉLICO, acadêmico de gestão pública, advogado. 

5 comentários:

Anônimo disse...

É triste ver que tudo isso é fruto da inversão de valores que vem ocorrendo de uns tempos para cá. O certo foi gradativamente sendo transformado em errado e o errado foi sendo transformado em certo.
Lamentável. Vivemos em um país em que liberdade de opinião só existe quando eu vou com a maioria. Eu também não tenho nada contra nenhum dos segmentos. Acho que devemos votar conscientemente, independente do candidato ser cristão, ateu, gay, etc. Sei lá, a situação está ficando cada vez mais deprimente...

Unknown disse...

Esta é uma publicação separatista, como muitas outras que existem circulando por ai, devemos responsabilizar seus autores e dialogar com eles e não com todos os membros desses grupos sociais, que muitas vezes sequer concorda com isso. Por isso não devemos generalizar.

Sinto pena de pessoas assim, que não respeitam as opções religiosas dos outros, assim como me envergonho dos religiosos que levam em contam a a orientação sexual de algumas pessoas como ordinárias, a opção religiosa diferente da sua, uma teoria contrária, etc.

Acho que a questão ai não é nem política, mas sim moral.

paulo.bourges@gmail.com disse...

SE TU FOSSES REALMENTE UMA CIENTISTA SOCIAL, E NÃO UMA RELIGIOSA SUBJETIVA, COMPREENDERIA O PORQUÊ DE "NÃO VOTAR EM EVANGÉLICOS", POIS FORAM CERTOS PASTORES QUE SE ARTICULARAM, APOIADOS NA INFLUÊNCIA POLÍTICO-ECONOMICA QUE POSSUEM, PARA NEGAREM DIREITOS A CIDADÃOS BRASILEIROS, VINCULANDO NESSE PROCESSO A PRÓPRIA RELIGIÃO, INCLUSIVE OLVIDANDO O FATO DE O BRASIL SER UM ESTADO LAICO E NÃO UMA TEOCRACIA, ALÉM DE DESPREZAREM O EXEMPLO DE JESUS CRISTO: "O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO; SE O MEU REINO FOSSE DESTE MUNDO, PELEJARIAM OS MEUS SERVOS, PARA QUE EU NÃO FOSSE ENTREGUE AOS JUDEUS; MAS AGORA O MEU REINO NÃO É DAQUI.” JOÃO 18:36, MAS DE QUALQUER FORMA AGRADEÇO PELO ENDEREÇO DA EMBLEMÁTICA IMAGEM QUE EU PROCURAVA.

Unknown disse...

Bom Paulo, não sei se percebeu que esta postagem é de autoria de Júnior Nascimento, conforme ele assinou: CRISTÃO, CRENTE, EVANGÉLICO, acadêmico de gestão pública, advogado; E não meu.

Esse blog tem quatro moderadores e todos estão livres para postarem suas opiniões e ideias acerca dos mais variados assuntos, pois nosso interesse é justamente esse: discutir.

Acima do seu comentário, ressaltei que "Sinto pena de pessoas assim, que não respeitam as opções religiosas dos outros, assim como me envergonho dos religiosos que levam em contam a a orientação sexual de algumas pessoas como ordinárias, a opção religiosa diferente da sua, uma teoria contrária, etc."

Continuo sustentando minha opinião, pois sou contra qualquer movimento separatista, seja contra religiosos (de quaisquer seguimento), seja contra as demais formas de expressão.

Concordo quando afirma que o Brasil é um Estado Laico, e concordo que por isso não podemos tomar as decisões conformes nossas crenças pessoais (sejam quais forem) e repudiou quem se aproveita disso e direciona as políticas públicas para fins pessoais.

Entretanto, não é disso que estamos falando aqui. O que está sendo colocado é a aversão a uma prática preconceituosa, que neste caso ofende a uma parcela de cristãs.

Não é tirando os evangélicos da politica que vamos resolver as questões políticas do nosso país; Mas sim, encontrando maneiras de dialogar com os diversos grupos sociais de forma neutra e imparcial - algo que estamos longe de conseguir, é verdade! - ; Porém, o critério não podem ser o de excluir um modo de vida em detrimento de outro, não é por aí.

Júnior disse...

Aproveitando a ocasião para reafirmar os adjetivos cristãos que me auto-denominei ao fim da postagem. O fato de no plano "metafísico" eu ter uma orientação religiosa bem clara e definida não me exime nem me descredencia de ser um cidadão, no sentido estrito do termo, com opiniões igualmente claras. Se eu fosse um reacionária ou fanático religioso, usaria o que o senso comum diz ser democracia, que é a vontade da maioria. Não sou tão radical quanto pareço! Entendo a democracia de forma mitigada. Como diria Manu, a intervenção de sujeitos de vários grupos sociais distintos é imprescindível para o prevalecimento de uma democracia, não mais dogmática, mas participativa, construída não pela maioria, mas pelo todo.

E para concluir, já que foi citada a Bíblia, gostaria de citar e comentar também um dos trechos mais enigmáticos e conhecidos da Palavra: "“Daí a César o que é de César e a Deus o que é Deus” (Mt 22, 21; Mc 12,17 e Lc 20, 25)".

Quer prova maior que a Bíblia, embora teocrática, já dispunha, à época de Cristo, como dever-se-ia portar um cidadão Romano (pois Israel estava sob o domínio de Júlio César de Roma no século I)? Engana-se quem pensa que a "cidadania espiritual" cancela a humana, terrena.

Não é a toa que mesmo as Leis Mosaicas foram feitas para humanos e não para Deus e, até hoje, é um dos conjuntos legislativos históricos mais respeitados do mundo, ao lado do Código de Hamurabi e Lei das Doze Tábuas.

Enfim, é isso.

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