Texto
IV – Elisa Reis – Generalização e Singularidade nas Ciências Humanas
*Fichamento elaborado a partir das aulas do excelente professor Fábio Machado e do texto da Elisa Reis
Genérico e Singular:
-
Marx: a relação entre o genérico e o singular se organiza
de forma bastante característica: as manifestações histórico-singulares são
vistas sempre como aproximações ao geral. Assim ele vê no presente a chave para
o passado.
-
Tocqueville: extrai a teoria da história. Seu
trabalho é sempre uma análise histórico-comparada que visa o iluminar uma
realidade singular, a da França.
-
Weber: divisor de aguas entre ciências “culturais” e as
demais.
- deixa claro que
história e ciências sociais são ciências irmãs, (mas não são idênticas)
casualidade histórica e casualidade sociológica são distintas.
-
Durkheim: acredita que a sociologia precisa emular as ciências
exatas para ser realmente científica. Nesse sentido, as proposições teóricas
que formula se pretendem independentes do contexto histórico.
O
objeto da ciência política?
- A ação humana
intencional na história
O
que é ciência política?
Institucionalismo:
velho:
formais (restrito)
novo: formais e informais (amplos)
1) Escolha racional: enfoque
do cálculo enfatiza o caráter instrumental e estratégico do comportamento do
indivíduo. Reduz as incertezas em relação a como será a ação dos outros.
-
as instituições são vistas como o resultado intencional, quase contratual de
otimização de ganho dos agentes.
2)
Sociólogo: enfoque cultural, enfatiza a dimensão
rotineira do comportamento e o papel desempenhado pela visão de mundo do ator
na interpretação de situações.
- as instituições correspondem aos planos morais e
cognitivos de referência sobre as quais são baseados as interpretações da ação.
3)
Histórico: é eclético> mistura os enfoques
-
os atores calculam com base em interesses, mas ao mesmo tempo possuiriam
diferentes visões de mundo correspondentes as suas posições e contextos
sociais, desemprenhariam um duplo papel.
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